Atualmente o mundo sofre com o Coronavírus (COVID-19), uma pandemia que está interferindo em escala micro e macro na vida das pessoas. Sendo assim, não se sabe ao certo até quando essa situação de pandemia irá permanecer e quais os reais impactos que ela deixará. Desse modo, os agentes públicos de Estado estão unindo forças a fim de lidar com duas questões conflitantes: a saúde pública e a economia. Portanto, é nesse cenário que o Brasil e outras potências econômicas estão inseridas.
Sabe-se que essa pandemia começou na China, especificamente na cidade de Wuhan. Entretanto, foi na Europa continental (Espanha e Itália) e nos Estados Unidos que o Covid-19 causou danos maiores. Esses danos englobam um conjunto de fatores, tais como o estado de segurança relacionado à saúde pública, aspectos políticos e questões econômicas. Dessa maneira, os países citados e outros estão lidando com o PIB em decaimento e bolsas de valores estagnadas, vide a previsão de queda de 10% no PIB Chinês. Além disso, as taxas de desemprego estão aumentando, uma vez que a economia está afetada por causa das paralisações (shutdowns), exigindo momentaneamente esforços estatais de intervenção para evitar uma catástrofe maior.
A maior parceira comercial brasileira é a China, tanto em importação quanto exportação. Logo, se a economia chinesa não está bem, a brasileira não estará. Então, a previsão é de que 2020 não será um grande ano para a economia nacional, tendo o fator citado um grande peso para essa determinação, porém não sendo o único. Em suma, as previsões econômicas mundiais não são boas, no entanto, as medidas adotadas pelos governos nacionais e organizações mundiais já estão surtindo efeitos positivos. Ressalta-se ainda a importância dos bancos nesse cenário de crise, o que talvez difira da crise de 2009, onde os bancos foram considerados culpados.
Em vista do que foi exposto, a circulação de pessoas, bens e riquezas está estritamente reduzida, uma vez que a quarentena é a medida oficial proposta pela Organização Mundial Da Saúde e admitida pelos governos. Apesar disso, é impossível coibir o fluxo comercial por completo, pois muitos produtos são essenciais para a vida das pessoas. Portanto, alguns cuidados estão implementados, como por exemplo, o controle rigoroso da entrada de navios nos portos e a exigência de quais outros portos ele passou, o número reduzido de tripulantes e a observação constante acerca da saúde destes.
Por fim, embora o cenário não seja bom, todas as medidas eficazes para o combate do Covid-19 são necessárias, ainda que afete a economia global e o modo de vida da sociedade. Contudo, quanto antes essa pandemia for contida, mais fácil e rápido será a recuperação do mercado financeiro e da economia mundial. Destarte, é necessário compreender o momento, ou seja, não é o instante de pensar em investir, negociar ou focar nos números da economia, mas sim de segurar as pontas para refletir. Esta reflexão se faz através de discussões e novos princípios, visto que a pandemia provou que as pessoas e instituições, públicas ou privadas, não estão preparadas a ponto de tomarem decisões práticas, rápidas e eficazes diante dessa insegurança que nos ronda. Sendo assim, tais princípios devem esquadrinhar novas relações de trabalho, novas pautas políticas e modus operandi inovador, com base no que se tem de vantagem em relação aos séculos anteriores: a tecnologia.
Autor: Gabriel de Moura Helferich
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